quinta-feira, 26 de abril de 2018

Terceiro teste

O terceiro teste foi feito no dia 26 de abril de 2018 no laboratório de Física Prática no SENA CimateC. Nesse teste de hoje foram escolhidas três peças para serem anodizadas, duas placas de alumínio e um cilindro, que supostamente pode não ser de alumínio.
Inicialmente foi montado um sistema de dois banhos eletrolíticos , um com o chumbo sendo o cátodo e duas peças de alumínio sendo o anodo. No outro banho o grafite sendo o cátodo e o cilindro sendo o anodo. No primeiro banho houve a retirada da peça número 1 com 45 minutos e a continuação do processo utilizando a cor vermelha. O cilindro número dois foi retirado da solução de ácido com uma hora e levado a uma coloração azul. Essas duas peças foram anodos de um circuito que tinha 15 V e uma corrente de 77A, pois cada peça iria precisar de 38A a partir das contas. Após o resto do processo, foi feita a pintura e a selagem a 80°C. A pintura da peça número 1 ficou boa e da peça número dois não ficou boa o que pode ser explicado pela temperatura de selagem.
O segundo banho durou 1 hora com 12V e uma corrente de 0,46A. Este processo não deu certo, pois a tintura verde não fixou na peça. Estima-se que o ocorrido foi por conta da peça não ser de alumínio ou a falta de temperatura suficiente para a selagem e também o reuso do grafite e do cabo de transmissão de corrente.

Figura 1. Peça número 2 anodizada
Fonte: Própria 
Figura 2. Equipe reunida montando o circuito elétrico
 Fonte:Própria
Figura 3. Peça número três sendo anodizada

 Fonte:Própria
Figura 4. Sistema montado para anodização
 Fonte: Própria
Figura 5. Equipamentos utilizados para a anodização
Fonte:Própria

Por: Raquel Araújo da Cruz 

terça-feira, 24 de abril de 2018

Segundo Teste

O segundo teste foi feito no dia  24 de Abril de 2018 no laboratório de física prática do Centro Universitário SENAI CIMATEC localizada no prédio 2, segundo andar. Para esse teste foi analisado os erros do primeiro teste para tentar melhorar a anodização. Nesse segundo momento foi substituído o grafite por uma placa de chumbo para se observar como esse objeto se comportava como cátodo. Essa peça de chumbo foi limpada e lixada com uma lixa 100. A peça de alumínio também foi limpada e lixada por um lixa com a numeração 1200. A placa de alumínio foi colocada por 10 minutos na solução de NaOH 10g/250mL e em seguida em água, depois para neutralizar no ácido nítrico de 8,5% e novamente n água, esses três processos foram bastante rápido. Iniciando o banho eletrolítico foi aplicada uma tensão de 15V e 0,35A de corrente que foram breveamente calculadas. O banho durou 1 hora. Após o banho, foi colocado a peça em um recipiente que continha água com corante azul a 40°C e após 15 minutos para colorir a mesma E seguida, continuando, foi colocada a peça no recipiente que continha água a 100°C. A peça se apresentou com a coloração esperada porém com camada dourada por cima. Para retirar essa camada foi passada a buxa. Figura 2 mostra como a peça ficou.
Figura 1. Peça após o retirar da água á 100°C

Fonte: Própria
Figura 2. Peça final anodizada e selada

Fonte:Própria

Por: Yasmim Santos

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Primeiro teste

O primeiro teste foi feito no dia  20 de Abril de 2018 no laboratório de física prática do Centro Universitário SENAI CIMATEC localizada no prédio 2, segundo andar. Para esse processo, foi feita a limpeza inicialmente da peça com uma lixa de 1200(Que não foi tão eficiente) e  depois foi colocado o mesmo em uma solução de NaOH 10g/250mL cerca de 5 minutos para assim lavar com água destilada e prosseguindo colocando em um becker com ácido nítrico e depois lavando de novo.
Para ser efetuado a anodização foi montado o equipamento e o circuito como é visto na figura 3.  Na vasilha de vidro foi adicionado o ácido sulfúrico de 8,5%. O cátodo colocado foi o grafite sendo indicado pela peça preta e o alumínio no anodo pela peça prateada. O processo foi ligado a um tensão de 15V e de uma corrente de 0,29A, que foi brevemente calculada a partir da área do objeto. Depois de 40 minutos no banho eletrolítico foi colocado a peça em um becker que tinha água e corante a 40°C graus por 15 minutos e levou a água corrente e depois em um becker que tinha água a 100°C para fixar a tintura por 15 a 20 minutos.
A anodização foi filmada e está disponível abaixo e se tem na figura 1 o resultado da primeira anodização do grupo que não foi tão eficiente, porém atingimos o resultado, a peça adquiriu uma coloração verde. Os resultados podem ser explicados pela má limpeza  do cátodo, da limpeza do anodo, do tempo e concentração da solução.
Figura 1. Peça anodizada e selada
Fonte: Própria

Figura 2. Banho eletrolítico com a placa de alumínio e grafite
 Fonte: Própria
Figura 3. Circuito Elétrico e Equipamentos
Fonte: Própria
Video 1. Anodização
Fonte: Própria


Por: Ana Caroline Sobral

domingo, 1 de abril de 2018

Embasamento Teórico

ANODIZAÇÃO – EMBASAMENTO TEÓRICO

A anodização é um processo eletroquímico que consiste na deposição de uma camada de óxido sobre uma superfície metálica, e tem o intuito de, por exemplo, proteger o metal anodizado do processo de corrosão, além de conferir um acabamento estético atrativo, pois a camada de óxido é receptível à aplicação de tintas e corantes (Aroeira, Gustavo, 2006). É sabido que em metais ferrosos, a formação de camadas de óxido sobre suas superfícies é chamada ferrugem, e é prejudicial ao material, pois deteriora o mesmo. Contudo, em metais como ligas de alumínio, a formação de uma camada de óxido pode atuar como uma proteção.

A realização da anodização de uma peça metálica, como uma liga de alumínio, ocorre através de uma eletrólise, que é, basicamente, um método eletroquímico não espontâneo de gerar determinados produtos através de uma reação de oxirredução, proveniente de uma corrente elétrica. Na eletrólise, um íon positivo (cátion) sofre uma redução (ganho de elétrons) no cátodo (polo negativo), enquanto um íon negativo (ânion) sofre oxidação (perda de elétrons) no ânodo (polo positivo) (DIAS, Diogo Lopes, 2016). Uma representação esquemática de um sistema eletrolítico encontra-se na figura 1:
Figura 1 – Representação da montagem de um sistema eletrolítico qualquer

Fonte: Brasil Escola
Existem 2 tipos distintos de eletrólise: ígnea e aquosa. A principal característica da eletrólise ígnea, é a sua elevada temperatura para fundir um composto iônico, enquanto a principal característica da eletrólise aquosa, é que a mesma ocorre partindo da dissociação de um composto iônico através da imersão do mesmo em água. Um exemplo de eletrólise ígnea, é a sua aplicação no cloreto de sódio, com o intuito de obter sódio metálico e gás cloro: inicialmente, ocorre a dissociação do cloreto de sódio através de uma pirólise, a uma temperatura alta, pois compostos iônicos possuem elevados pontos de fusão (DIAS, Diogo Lopes, 2016).                             
NaCl(s)  à Na+(l) + Cl-(l)
Posteriormente à formação dos íons, ativa-se uma diferença de potencial no sistema, através de uma pilha, fazendo com que o cátion Na+ vá para o cátodo, e o ânion Cl- vá para o ânodo. Como citado anteriormente, o ânion sofre uma oxidação no ânodo, e o cátion sofre uma redução no cátodo, segundo as seguintes equações (DIAS, Diogo Lopes, 2016).  

2 Cl- (l) à 2 e- + Cl2 (g)     (ocorre no ânodo)

Na+(l) + e à Na (s)      (ocorre no cátodo)


Por fim, obteve-se os dois elementos químicos constituintes do cloreto de sódio: o sódio e o cloro (na forma de gás cloro). Uma representação esquemática do processo supracitado encontra-se na figura 2 (DIAS, Diogo Lopes, 2016).
Figura 2 – Esquema demonstrando a eletrólise ígnea do NaCl

                                                         Fonte: Brasil Escola

Para compreender a eletrólise aquosa, tomemos como exemplo a sua aplicação ao cloreto de sódio: O primeiro passo para este processo, é realizar a dissociação do composto iônico através da imersão do mesmo em água:
NaCl (s) + H2O (l) à Na+(aq) + Cl- (aq)
Ademais, há também a autoionização da água, segundo a seguinte equação química:


H2O (l) à H+(aq) + OH-(aq)
Portanto, tem-se em solução os cátions Na+ e H+, e os ânions Cl- e OH-. O passo seguinte é aplicar uma diferença de potencial ao sistema, e observar o movimento do cátion H+ em direção ao cátodo, e o movimento do íon cloreto em direção ao ânodo. O cloreto irá sofrer uma oxidação no ânodo, ocasionando a formação de gás cloro, enquanto que o H+ sofrerá uma redução no cátodo, formando hidrogênio molecular, processos estes, representados pelas seguintes equações químicas (DIAS, Diogo Lopes, 2016).

2 Cl- (l) à 2 e- + Cl2 (g)     (ocorre no ânodo)

2 H+(aq) + 2 e- à H2 (g) (ocorre no cátodo)

Como produto secundário da eletrólise aquosa do cloreto de sódio, há o hidróxido de sódio (comercialmente conhecido como soda cáustica), pois o íon hidróxido em solução reage com o íon sódio que também está em solução originando o NaOH. Dito isso, é possível escrever a equação global do processo citado (DIAS, Diogo Lopes, 2016).


2 NaCl(aq) + 2 H2O(l) à 1 H2(g) + 1 Cl2(g) + 2 NaOH(aq)

Figura 3 – Esquema demonstrando a eletrólise aquosa do NaCl
                                                  

Fonte: Brasil Escola

Conhecendo-se o processo de eletrólise, é possível então compreender como funciona a teoria de uma anodização de uma peça metálica.
Na anodização de uma peça metálica, a mesma é colocada em um banho eletrolítico de modo a atuar como o ânodo da eletrólise. O cátodo do sistema deve ser um material que apresente passividade nas condições do banho eletrolítico. A passividade pode ser entendida como a perda da reatividade química em determinadas condições, e é apresentado por alguns metais, tais como: cromo, ferro, níquel e titânio. É provável que tal comportamento passivo seja resultado da formação de uma camada de óxido muito aderente sobre a superfície do metal (CALLISTER, 2002). O chumbo é um bom cátodo para uma anodização que utilize ácido sulfúrico como parte do banho eletrolítico, visto que, o chumbo, na presença de H2SO4, é coberto por uma fina camada de sulfato de chumbo (PbSO4), o que o torna inerte em relação ao banho eletrolítico (pode-se dizer, portanto, que o chumbo foi passivado, nas condições supracitadas) (Marins, Laura, 2012). O banho eletrolítico feito de uma solução de ácido sulfúrico deve ter título variando de 10% até 20% (m/m).  Ao ativar-se a fonte de DDP (uma pilha, por exemplo), uma corrente elétrica começa a fluir no sistema eletrolítico. Tal corrente deve ser de aproximadamente 1,5 A para cada dm2 de área superficial do material a ser anodizado, visto que, em casos de correntes muito elevadas, é possível que a peça a ser anodizada sofra queimaduras. (Marins, Laura, 2012).  Durante o processo de anodização, ocorre uma oxidação no ânodo, ou seja, os elétrons da peça metálica são retirados da mesma, ocasionando a formação de íons. Tais íons reagem com a água do banho eletrolítico, formando uma camada de óxido sobre o metal (Aroeira, Gustavo, 2006). Quimicamente, óxidos são compostos binários formados por oxigênio e um outro elemento químico, onde o oxigênio é o átomo mais eletronegativo. (SOUZA, Líria Alves de.) A formação do óxido de alumínio ocorre por meio de uma reação de síntese, ou seja, mais de um reagente gerando apenas um produto. Consiste, portanto na seguinte equação química:
Al 3+ + O 2- à Al2O3
De maneira geral, existem dois tipos distintos de anodização: aquela que gera uma camada ‘’contínua’’ de óxido, e aquela que gera uma camada porosa de óxido sobre o metal anodizado. O segundo tipo de anodização é mais aplicável ao alumínio. O que faz com que um dado processo de anodização resulte em um determinado tipo de camada (‘’contínua’’ ou porosa) é o potencial hidrogeniônico (pH) do banho eletrolítico. A camada ‘’contínua’’ de óxido se forma em casos de pH aproximadamente iguais a 7, enquanto que a camada porosa se forma quando o pH do banho eletrolítico é menor do que 7, pois assim, o meio encontra-se com uma maior concentração de íon hidroxônio (é (mais ácido), fazendo com que a camada de óxido se dissolva, gerando os poros. (Aroeira, Gustavo, 2006). Em caso de anodizações que gerem camadas porosas de óxido, é necessário realizar um fechamento dos mesmos (selagem). Esse processo é feito ao colocar a peça metálica anodizada em contato com água quente, o que resulta na formação de um óxido hidratado. No caso de uma peça de alumínio, por exemplo, a sua anodização gera uma camada de alumina (Al2O3) revestindo-o. Ao colocar o alumínio anodizado (alumínio com uma camada de alumina) em contato com água quente, ocorre a formação de Al2O3. n H2O (óxido hidratado). Este óxido hidratado tem uma densidade menor do que a densidade da alumina, logo, possui maior volume. Com isso, a alumina hidratada preenche os poros (pois ocupa um espaço maior, em comparação ao óxido de alumínio não hidratado), fechando-os (Marins, Laura, 2012). Vide figuras 4 e 5 para visualização esquemática dos dois tipos de camadas de óxido sobre uma superfície metálica.

Figura 4 –  Camada ‘’contínua’’ de óxido sobre uma peça metálica

Fonte: Wikipédia na página de oxidação


Figura 5 – Camada porosa de óxido sobre uma peça metálica

Fonte: Wikipédia na página de Oxidação

Por: Marcelo Coelho

REFERÊNCIAS
DIAS, Diogo Lopes. "O que é eletrólise?"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-eletrolise.htm>. Acesso em 19 de abril de 2018.

Brasil Escola. ‘’O que é eletrólise’’. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-eletrolise.htm>. Acesso em 19 de abril de 2018

Wikipédia Disponível em <https://pt.wikipedia.org/wiki/Anodiza%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em 19 de abril de 2018

CALLISTER, William. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 6° edição. LTC 2002

SOUZA, Líria Alves de. "Óxidos "; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/quimica/oxidos.htm>. Acesso em 19 de abril de 2018.

Aroeira, Gustavo. ‘’Anodização’’. Disponível em <https://www.infoescola.com/eletroquimica/anodizacao/>


MARTINS, L. Anodização e coloração de peças de alumínio. Universidade do Porto, FEUP/DEEC, 2002. Disponível em: < http://repositorio.up.pt/>

Sexto teste(Apresentação)

O sexto teste, foi precedido de uma ótima apresentação sobre o tema, porém não deu certo, onde a peça anodizada ficou com uma coloração azul...